
Hoje a Mãe Terra tem um portifólio bastante variado de
produtos à preços mais acessíveis que a média de seus concorrentes orgânicos e
representa uma grande ameaça para os não orgânicos. Mas nem sempre foi assim.
“A Mãe Terra é minha namoradinha do colégio.”, diz Alexandre
Borges, o Gestor Principal da empresa.
Quando Alexandre assumiu a gestão da Mãe Terra seu objetivo
era realizar um sonho empreendedor: democratizar os alimentos orgânicos no
Brasil.
Nessa época, porém, a Mãe Terra era focada em um segmento
bem restrito de consumidores, denominados genericamente de “naturebas”.
A empresa claramente não investia em comunicação e os
produtos eram feitos com base nesses consumidores que dedicavam suas vidas aos
hábitos saudáveis e sustentáveis.
Diante deste posicionamento tão somente focado em um nicho de mercado, a empresa decidiu tornar-se mais flexível e passou por um processo
de reposicionamento e adequação dos produtos. O sonho de Alexandre tornou-se a visão da empresa e, dessa forma, o target deixa de ser somente os
”naturebas”.
Os produtos da marca agora são focados no estilo de vida
atual da população, que exije mais praticidade e agilidade no preparo. A Mãe
Terra passa a ser “a antítese do junk food”.
Mas os desafios não eram apenas internos.

Infelizmente marcas não orgânicas usam técnicas, como a
produção e distribuição em massa e substâncias para ativar o paladar, que
tornam seus produtos mais atraentes.
Com altos índices de vendas, essas empresas ganham maior
poder de barganha com os varejistas e conseguem manter a Mãe Terra a uma
distância suficiente para não se tornar uma grande competidora. O case dos
salgadinhos é um bom exemplo disso.

Mas essa é apenas uma de muitas outras batalhas que a marca
enfrentará. E com a crescente importância do fator sustentável, essa derrota
tende a ser apenas um ponto fora da curva.
Estima-se que no Brasil dois a cada três clientes já exigem
soluções sustentáveis dos serviços ou produtos que consomem (Revista Brasilis).
Apesar dessas soluções ainda não serem bem trabalhadas aqui, cada vez mais as
atitudes e práticas sustentáveis passam a ser valorizadas pelos consumidores,
tornando essa característica um fator estratégico para as empresas e colocando
marcas como a Mãe Terra a frente da concorrência.
Integrantes
Bárbara Fumes
Beatriz Ladeira
Juliana Ávila
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