“A revolução
não acontece quando a sociedade adota novas ferramentas. Acontece quando a
sociedade adota novos comportamentos.” Iniciamos o post de hoje com essa frase,
pois ela compila a nossa realidade atual. Quando uma revolução está ocorrendo,
nós não a percebemos. Só a notamos a partir das mudanças de comportamento que
surgem a partir dos acontecimentos. é por isso que hoje podemos dizer que
estamos em plena revolução tecnológica, pois ao observar os hábitos dos
consumidores, percebeu-se a drástica mudança de comportamento. Entre os anos de
1930 e 1990, tivemos
50 anos de profundas mudanças. Contudo, podemos afirmar que nos últimos 10
anos, mudamos mais que nos 50 anos antes considerados.
Não é novidade ouvirmos e
repetirmos que hoje em dia o mundo inteiro está conectado,portanto, podemos chamar a comunicação de “Many to many” (e não mais “one-to-one”). Todo mundo está se
comunicando ao mesmo tempo e ainda todos são capazes de gerar mídia, ou
qualquer tipo de conteúdo. Atualmente o consumidor, ou “neoconsumidor” é muito
mais influente e determinante nas estratégias e diretrizes das empresas, uma
vez que além de global, ele é também multicanal e digital.
O cenário
mudou, e hoje qualquer marca quer ouvir o que o seus consumidores têm a dizer
sobre seu produto, bem como sugestões e críticas. Um exemplo deste novo momento,
é a forma como, hoje, a decisão de compra é tomada: quando recebemos estímulos
por meio da comunicação de um produto, pesquisamos melhor sobre ele, através de
experiências de outras pessoas, em redes sociais e blogs. Por isso, a decisão
de compra tem muito mais força através do boca a boca e da experiência com o
produto. O consumidor, enfim, está mais consciente e isso significa uma nova
postura e mais humana, definindo uma nova cultura e uma nova sociedade.
Além da mudança
de comportamento da comunicação por parte dos consumidores, houve uma mudança
de comportamento em geral perante as informações. Hoje em dia, uma notícia se
espalha de forma muito mais veloz e uma mesma notícia pode ser difundida de
ilimitadas formas diferentes e com uma intensidade muito maior devido ao avanço
da tecnologia.
Logo, estamos
falando de adaptação e quebra de paradigmas da tecnologia e da comunicação em geral.
Para tanto, selecionamos a imagem abaixo para ilustrar este novo
mundo do qual estamos falando:
O mais impressionante é que estamos discursando
em cima de apenas oito anos de historia, correspondentes à passagem de um
Papado para outro, e já notamos, com bastante clareza, a discrepância de
realidades, bem como o quanto as pessoas estão conectadas, globalizadas,
multicanalizadas e registrando momentos e armazenando memórias. É mais do que
uma mudança de comportamento! Nosso celular e demais aparelhos digitais já se
tornaram uma extensão do nosso corpo.
Recentemente incorporamos
o hábito de compartilhar nossa vidas nas redes sociais: verificou-se que faz
muito sentido para a sociedade de hoje falar publicamente sobre o que gostamos,
acreditamos e achamos sobre qualquer assunto. Um simples “like” no Facebook traz
imensa satisfação para o “dono” do “post” ou do comentário ao “post” e essa é
uma realidade que vem sido profundamente estudada por muitas instituições, com
focos bem diferentes. Uma sensação boa de que somos capazes de influenciar
alguém, ou que alguém compartilha do mesmo sentimento que você, mexe
verdadeiramente com a autoestima. Esse retorno positivo das pessoas é o
combustível de todo esse processo. As pessoas tem, sim, a necessidade de serem
ouvidas, mas, principalmente, necessitam sentir-se amadas. O conceito da
necessidade humana deve ser revisado, pois estudos apontam grandes alterações
ao longo dos anos.
Hoje, o
consumidor não consome apenas bens e objetos, mas consome também cidadania,
solidariedade, ética, ecologia. O consumo consciente está crescendo cada vez
mais, pois há uma tendência favorável aos assuntos relacionados ao meio
ambiente. O número de pessoas dispostas a pagar mais por um produto que seja responsável
com o meio ambiente ou mudar o estilo de vida para beneficiá-lo, cresce a cada dia.
Além disso, com
essas intermináveis mudanças do consumidor, as empresas também tendem a mudar,
e isso se reflete numa evolução dos engajamentos: inicialmente as empresas se
comunicavam com seus consumidores e esses somente ouviam, sem apresentar uma
resposta ativa. Uma segunda etapa veio quando além de se comunicar as empresas
começam a ouvir a opinião de seus consumidores, fechando o ciclo do chamado
Engajamento Vertical. É então que surge o Engajamento Lateral, o qual
possibilita discussões entre os consumidores, sobre uma empresa, seja em redes
sociais, ou em conversas informais e nem sempre a empresa falada participa
disso.
Esse cenário
evolui cada vez mais, tanto por parte dos consumidores como por parte das
empresas e o papel da internet está cada vez mais influente, fazendo-se necessário
e viabilizando a comunicação entre mais e mais pessoas.
Por isso, a revolução é a adoção de novos comportamentos e não de novas
tecnologias.
Integrantes:
Isabela
Domingues
Luiza
Battistetti
Renata
Svaizer
Sheila
Gerstler
Sylvia
Zonari
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