domingo, 17 de março de 2013

Qualibest

Qualibest: Revelando oportunidades.

Lusia Nicolino nos apresenta o mundo do consumo pelo olhar das crianças.

Lusia Nicolino lidera o departamento de Marketing e Inovação do Instituto QualiBest. Graduada em Comunicação Social, com MBA em Marketing pela FGV-SP, a executiva tem sólida experiência na gestão de marcas e serviços, comunicação e posicionamento estratégico. Durante oito anos, Lusia foi gerente de Marketing do Portal Terra. Também atuou por cinco anos na Ipsos e por dois anos foi diretora de Mídia & Planejamento na agência Ponto de Criação.


QualiBest
QualiBest é o Instituto de Pesquisa de Mercado especialista em utilizar a ferramenta online para coletar seus dados. Lusia Nicolino, líder do departamento de Marketing e Inovação do Instituto esteve conosco na última segunda, e apresentou uma palestra sobre a criação do Painel Kids. 

QPainel Kids & Teens
O Painel foi desenvolvido para atender e entender as necessidades do mercado infantil e juvenil. O case demonstrado na Palestra tem uma base que reúne 102 crianças entre 8 e 12 anos pertencentes das classes ABC. O estudo teve uma duração de 4 semanas e serviu para testar as técnicas de pesquisa e como (portfólio) para clientes.
As pesquisas online, além de ter menores custos, permite a participação de um grupo mais heterogêneo, e conta com a participação de crianças de diversos lugares do país, o que a pesquisa presencial não permite. Um dos problemas deste tipo de pesquisa é que não existe a confirmação de quem responde às perguntas, mas a Qualibest garante a amostragem das pesquisas através do CPF dos participantes.
Existe toda uma burocracia ao se tratar de crianças, a QualiBest facilitou e agilizou o contato com elas através do banco de dados que já possuía. Pedindo aos seus cadastrados que também cadastrassem seus filhos e assim já conseguiam a autorização necessária para realizar suas pesquisas.

Analisar o comportamento das crianças é importante, hoje elas têm um papel importante no consumo, e passou de influenciador a decisor de compra.
Antigamente as crianças ganhavam o que queriam e pediam em apenas datas especiais, como aniversários, dia das crianças e natal. Hoje o panorama é diferente, pois agora tudo é motivo para se comemorar e para presentear seus filhos, como uma nota boa na prova, halloween , medalha na natação, troca de faixa no caratê. Tudo é desculpa para o consumo.
O painel é composto por diversas atividades, e as crianças respondiam às questões como se estivessem participando de joguinhos ou um bate-papo, para facilitar as respostas espontâneas.
O estudo abordou diversos temas, e alguns resultados foram contados na palestra, como por exemplo:
Para as crianças, o conceito de diversão está ligado apenas à tecnologia, à jogos de computador, videogame ou outras atividades parecidas que são solitárias e acontecem indoors. Já o conceito de brincadeira remete à atividades externas, praticadas em grupo, como esconde-esconde e queimada. As brincadeiras são as mesmas de gerações anteriores, mas a “diversão” muda rapidamente. Sempre há lançamentos de jogos novos, por exemplo, e cada um tem características únicas, objetivos únicos, e são pontuais.

Personagens
Os personagens tem uma grande influência no consumo de produtos infantis. As crianças mostraram diversos produtos com personagens que tinham em casa, e são de produtos de higiene pessoal, como shampoos, toalha, pasta e escova de dentes; quanto material escolar (estojos, cadernos, canetas) e alimentos. Os personagens também servem como encurtador de marcas, por exemplo, o shampoo que elas pedem é o da hello kitty, não gravam o nome ou o fabricante, mas têm em mente sempre a embalagem e o personagem. Crianças mais velhas dispensam os personagens em seus produtos, mas mantém a preferência de produtos com a mesma cor dos produtos do personagens. Por exemplo, as meninas deixam de comprar mochilas da barbie, mas continuam comprando mochilas cor-de-rosa. Os alimentos, porém, continuam sendo com os personagens. Maçãs continuam sendo maçãs da Mônica, os biscoitos continuam sendo do Bob Esponja.
A percepção das propagandas também é muito influenciada pelos personagens. As crianças entendem que se tem personagens, tem propaganda; e se tem propaganda, é mais fácil de pedir aos pais. Isso pelo motivo de que como hoje às idas ao supermercado são mais comuns, os filhos acompanham menos os pais nas compras, então mostram os produtos que querem quando a propaganda passa na televisão.
Esses estudos ajudam no entendimento de como a informação está chegando para os pequenos, e assim facilitar as empresas que necessitam desse entendimento para administrar a comunicação de seus produtos a fim de melhorar a relação deles com seus consumidores e agora, decisores de compra.

Postado por:
        Manuela Spindola
Marcela Teodoro
Natalia Hypolito
6ºF


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