O Conselho Nacional
de Autorregulamentação Publicitária (CONAR) percebeu a influência da mídia nas
crianças e estabeleceu uma seção específica para Crianças e Jovens em seu
código:
Sendo assim, as
marcas que se propõe a trabalhar com esse mercado devem ser muito cautelosas,
procurando formas de impactar o público infantil sem fugir às normas. Para
isso, as empresas precisam entender as crianças, descobrir do que gostam ou
deixam de gostar, o que tem um efeito positivo nelas e o que causa
estranhamento, quais são os seus sonhos e aspirações, seus exemplos de vida,
referências, heróis e tudo mais que pode influenciar seu comportamento de
compra.
Na busca por essas
informações, as empresas começaram a contratar as empresas de pesquisa de
mercado, focadas em entender as necessidades do consumidor e o seu
comportamento de compra. A Qualibest é uma delas. Presente no mercado há 13
anos, é pioneira em pesquisas on-line no Brasil e já realizou mas de 2.500
estudos.
Eles perceberam que
hoje as pesquisas precisam ser muito mais dinâmicas e objetivas, visto que as
pessoas levam uma vida agitada e ocupada. Isso também se aplica no universo
infantil, já que as crianças dessa geração são extremamente dinâmicas e já
estão inseridas nas tecnologias desde cedo.
Pensando nisso, a empresa desenvolveu o Q Painel
Kids, que envolve diversos métodos de pesquisas voltadas para crianças de 8 a
17 anos, como jogos, chats e blogs, onde as crianças podem interagir com a
marca e com as outras crianças, tornando o momento da pesquisa mais agradável e
divertido.
Em estudo para
descobrir o papel de destaque que as crianças ocuparão no futuro, a Qualibest
levantou dados e fatos do dia-a-dia, como alimentação, diversão, lazer, leitura
e outros hábitos. Eles verificaram que as crianças já conhecem algumas marcas,
mas que a grande maioria só reconhece os produtos que quer pelos personagens que
as marcas utilizam.
Os personagens servem
como encurtadores do branding, e chegam até a substituir a marca. Não é mais Johnson
&Johnson, é o band-aid das princesas. Ou seja, há uma grande oportunidade
para marcas que se utilizam do licenciamento de personagens, e que marcam presença
na mídia. Afinal, se a criança não vê o comercial, não vai pedir o produto aos
pais. Essa presença massiva de produtos personificados gera revolta em muitos
pais e estudiosos. “É a mesma maçã que tem na bancada, mas só porque é da turma
da mônica custa o triplo do preço”, como disse Luzia em sua palestra em sala.
Helleno Carvalho,
estudante e blogueiro, vai contra esse pensamento, e acredita que é graças à
publicidade infantil que temos os desenhos educativos e voltados a esse
público. Esses são mantidos pela verba gasta nas inserções comerciais dos
canais, e são essenciais para o desenvolvimento da criança.
E a briga não para
por aí. Atualmente, podemos encontrar milhares de vídeos discutindo a proibição
ou não de propagandas a esse público. Encontramos um caso famoso, onde duas
instituições importantes fizeram seus vídeos, a favor e contra a veiculação de
propagandas para a crianças na televisão. Uma das campanhas é da ABAP
(Associação Brasileira de Agências de Publicidade), e a outra é do instituto
Alana. O sociólogo Laurindo Leal Filho para analisar as propostas:
E você, é a favor ou
contra a publicidade direcionada a crianças?
Grupo:
Cristina Sider
Mariana Papa
Mayra Campagna
Paula Riso
Comunicação Social 6B
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