Existe segredo para se dar bem no mundo digital?

Gustavo Macedo, que cuida da parte de SEO do iProspect (3º maior grupo de mídia do mundo), trouxe uma palestra dinâmica e muito interessante para iniciar o módulo de palestras sobre o universo digital.

logo do grupo iProspect

          Atualmente o Brasil ocupa o terceiro lugar em quantidade de usuários de internet, com 52.5 milhões de usuários, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão. Já quando há a análise apenas de sites de mídia social, o Brasil ocupa o primeiro lugar.  Por isso, é necessário observar com cuidado o universo digital e o comportamento dos consumidores na internet. Oitenta por cento de quem utiliza a internet no Brasil já é de e-consumidores, um número que vem crescendo exponencialmente. O ticket médio nas compras online foi de 342 reais no ano passado, quase metade do salário mínimo do país. 

         O mercado digital, além de crescer, vem se modificando e amadurecendo, e, com isso, as marcas que desejam fazer parte deste meio precisam se adaptar a ele. Com o surgimento da internet na década de 1990, os consumidores que tinham acesso ao meio tinham uma postura muito mais passiva (fase também conhecida como web 1.0). Entretanto, as ferramentas ganharam novas funcionalidades com a evolução da tecnologia e possibilitaram o maior engajamento e participação dos consumidores. As marcas precisaram se adaptar a essas novas mudanças e alterar suas estratégias de marketing, saindo do marketing tradicional para uma estratégia de marketing contínuo.

As marcas precisaram e precisam cada vez mais se humanizar para chamar a atenção dos novos consumidores.

É necessario que elas disponham de informação, entretenimento, serviços e comunicação para serem bem sucedidas no meio digital. O storytelling é uma estratégia que vem se tornando cada vez mais comum e eficiente no meio digital. Histórias são feitas de pessoas, não simplesmente de marcas ou produtos, e engajar os consumidores por meio do afeto e identificação vem se mostrando altamente efetivo e funcional. Um exemplo em que a marca soube usar muito bem a emoção das pessoas foi uma propaganda da Vivo para o dia dos namorados, explorando a data e o aniversário da música “Eduardo e Mônica”, da banda Legião Urbana.

          Os hot topics na internet tem uma duração muito curta, entretanto quando viralizam-se atigem grande parte dos usuários. O desafio das marcas é reconhecer estes tópicos e descobrir uma forma de fazer uso deles em pról de sua marca, como foi o caso da Luisa no Canadá, que gerou diversas peças publicitárias, nos mais diferentes segmentos. O oposto também ocorre, quando uma ação offline da marca se torna online e, da mesma maneira, requer ações rápidas e adequadas ao meio em que se encontra.

Zeitgeist, produzido pelo Google, mostra tudo o que foi tópico do ano.

Atualmente pode-se considerar três principais pilares da internet nos quais as marcas deveriam focar suas ações: Busca, Relações Sociais e Mobile. O ambiente hoje é muito competitivo, e, por isso, as empresas precisam conquistar muito mais a atenção do consumidor, em um mundo com tanta informação, muito mais conectado e multiplataformas. O interessante é se integrar, gerar conteúdo relevante para o consumidor, e mais do que tudo, atingir pessoas.

E é por isso que Gustavo dá a dica: “Ofereça conteúdo interativo, inteligente e divertido. Não tenha medo de experimentar, incorpore o fracasso como forma de aprendizado. Não espere resultados diferentes de coisas velhas. A inovação do mercado digital deve ser incansável.” E não se pode esquecer NUNCA que a internet é uma rede de pessoas. E, portanto, as marcas devem pensar além, criar afetividade e conquistar o CORAÇÃO de cada um

Grupo: Ingrid Fray e Matheus Moscardini
Sala: 6F