terça-feira, 28 de maio de 2013

O que é uma solução criativa?


Quando você pensa em criatividade, o que vem na sua cabeça? Afinal, como ser criativo até sobre pressão e não somente quando nos sentimos inspirados?


Pois é a palestra feita por Carlos Queiróz, Manager da Fox Brasil, foi sobre como apresentar soluções mais criativas para seus problemas e tarefas, chamado por ele de Creative Solutions, e assim apresentar este estilo o estilo inovador adotado pelo grupo Fox no país.

O grupo, que possui os canais FX, Fox Life, Fox Sports, National Geographix, Fox e Bem Simples, sofre grandes desafios com o crescimento acelerado do cenário atual da TV paga brasileira. Hoje, esses canais pagos, atingem uma méida de 16,5 milhões de casas, aproximadamente 53 milhões de pessoas. Esse número pode não parecer tão significativo quando comparado a TV aberta, porém é de extrema importância para os canais também conhecidos como Pay TV.

O crescimento da TV por assinatura também vem pelo fato de 30% desse novo público que ajudou a alavancar o setor, pertencer a classe C, que atualmente é a que mais cresce no Brasil. Contudo, para o Carlos, um dos maiores desafios é conseguir conquistar cada vez mais esta classe sem perder seus antigos telespectadores, que são em sua grande maioria da classe A e B.

Para o criador de inovações, a maior dificuldade nos anos 2000 é entender exatamente quem é o seu público sendo que hoje em dia é muito mais abrangente e exigente. Os telespectadores não aceitam qualquer tipo de programa, principalmente se ele estiver pagando por aquilo, ele precisa se sentir especial e que o conteúdo apresentado pelos canais agregue algo para a vida deles.

A equipe do Creative Solutions, que Carlos é o responsável, tem como principal objetivo buscar soluções atraentes para conseguir mais assinantes e aumentar o investimento no setor, criando conteúdos customizados on demand, branded content, social games e concursos, sempre com foco para criar um engajamento maior entre o canal e o telespectador.

Devido ao grande crescimento acelerado dos canais pagos, a Ancine ficou atenta e decidiu criar uma nova lei para determinar que uma quantidade de horas do conteúdo apresentado seja feito por uma produtora nacional. Assim, os produtores brasileiros ganham espaço para exibir seu trabalho, não sendo tratado como sombras das grandes produções internacionais.

Para o gerente de ideias criativas, a lei é essencial para impulsionar a produção de programas brasileiros com qualidade, porém é muito difícil que ele seja vinculado em outros países latinos devido a diversidade das questões culturais.

Além de abordar qual a melhor maneira de obter soluções criativas mesmo sobre pressão, algumas coisas podem ajudar: obter um ambiente interessante para trabalhar, fazer diversas pesquisas, pensar em algo que ainda não foi explorado o suficiente ou totalmente novo mesmo.

Sendo, simples e muito simpático a palestra de Carlos Queiróz deixou claro que para ser criativo basta se esforçar um pouquinho também e não esperar somente por uma super inspiração. Por isso se jogue nos seus pensamentos mirabolantes, quem sabe uma dia algum deles não se torna algo concreto.

Para mais informações sobre o projeto Creative Solutions do grupo FOX, acesse: http://www.foxonestop.com/br/creative-solutions 

Grupo 10 COS6A - Fernanda Santo / Gustavo Henrique / Marcelo Mosqueti / Marina Marques / Rafael Marques

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Vídeo complementar - Atividade extra
Grupo 2: Diana Miascovsky, Isabela Lobel, Mariana Meneghello, Julia Rizzardo e Victória Sarro

domingo, 26 de maio de 2013

Palestra Glocal - Beatriz Mello



Na aula de ACCM do dia 20 de maio, contamos com a presença da Beatriz Mello – diretora de pesquisa na Discovery Comunicações – que realizou a última palestra do eixo internacional da disciplina. O tema da palestra girou em torno da importância da comunicação “glocal” na estratégia de empresas multinacionais e na otimização de seus resultados, além da importância de levar em consideração as diferenças regionais em diversos aspectos organizacionais.

Beatriz iniciou a palestra contando um pouco sobre seu histórico. Nascida no interior de SP, com 17 anos decidiu que queria estudar publicidade na ESPM. Durante seus 15 anos de carreira, trabalhou em empresas de entretenimento como Globosat e Viacom. Foi na Viacom, dona de uma variedade de canais por assinatura e 5ª maior empresa de entretenimento do mundo, que Beatriz começou sua experiência no âmbito internacional.
A palestrante contou suas experiências com base nos seguintes pilares:

O mundo de um projeto global
O mundo de um projeto global é um mundo “360º”. Ou seja, a comunicação é feita por diversas línguas diferentes, o fuso horário é um fator extremamente relevante, e a diferença cultural deve ser sempre levada em consideração.

O mundo é diferente
Os principais fatores que diferenciam as regiões, e que devem sempre que estar em mente quando se trata de um projeto global,  são a cultura, religião e língua; tempo e espaço; hábitos e valores. Isso é válido tanto para as pessoas envolvidas profissionalmente no projeto quanto aqueles que serão impactados por seus resultados, ou seja, os consumidores finais.

O mundo é igual
Ao mesmo tempo que o mundo tem diversos aspectos que variam de acordo com a região, existem alguns fatores que não mudam. Esses são o modo como as pessoas veem e se relacionam com a família, tecnologia, com as cidades e desejo de um mundo melhor. Além disso, em relação ao mundo profissional, Beatriz nos lembrou sobre a prática do Summer Friday (funcionários de empresas principalmente americanas costumam ter o direito de trabalhar menos durante o verão).

Assim, como seria possível criar uma comunicação de sucesso que leve em consideração a complexidade do mundo em relação a suas diferenças e semelhanças? É aí que entra a comunicação “glocal”. Ela une a visão macro e genérica do global com a visão focada e a expertise do local. Um profissional que trabalhe num projeto glocal deve quebrar paradigmas, ser aberto às diferenças, planejado e fazer parte da estratégia.

Para explicar melhor o que é a comunicação global e seus benefícios, Beatriz nos trouxe alguns exemplos que envolviam ações desse tipo, no qual a mesma linguagem é utilizada porém com valores diferentes. Um dos exemplos era da Tang. A marca de sucos em pó criou uma comunicação glocal ao derivar seu conceito para o Brasil e para a Arábia Saudita. No Brasil, o mote da campanha era “Preparou, bebeu, faz” e tinha foco em incentivar as crianças a reciclar.


A propaganda da Arábia Saudita tinha um formato e linguagem bem parecidos, mas focava no incentivo de boas ações por parte das crianças sob o mote de “Prep, drink and do some good”.


Outro exemplo foi o lançamento global do Xperia, smartphone da Sony, o vídeo de sua comunicação foi padronizado para o mundo todo, com exceção do Brasil que teve a cena de uma festa indiana trocada por outra cena com o tema copa do mundo. Essa troca só faria sentido para o Brasil, já que o lançamento aconteceu no ano anterior ao ano da copa, ou seja, o Brasil tem um envolvimento muito maior com o tema já que existe toda uma preparação para receber o evento. Essa adaptação de conteúdo aos valores das audiências faz com que o mesmo se torne mais relevante para cada público.

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CSOS6B
Bruna Moura
Ilana Venditti

GLOCAL




Qual será o futuro da comunicação e estratégia de uma empresa, em meio a cada vez mais mudanças no panorama tradicional? GLOCAL (pensar global mas agir local) parece ser a resposta para essa pergunta.

Glocal é um novo conceito que une duas palavras muito presentes na vida cotidiana: Global e Local.

Ser glocal é saber lidar com as diferentes culturas, línguas e estar disposto a mudar paradigmas tanto no âmbito profissional quanto no pessoal.


Ao se trabalhar em uma empresa global é preciso ter em mente que o mundo é diferente, cada país tem sua cultura, religião, língua, assim como cada um possui um perfil e hábitos distintos.

O tempo também é algo que precisa ser considerado, não só em questão de horários a serem cumpridos, mas também estações do ano, por exemplo. 
É preciso ter pelo menos um conhecimento básico sobre o próximo para facilitar o relacionamento e conseguir construir estratégias que melhor atendam ao público em questão.

Quando se trabalha “global” a visão é voltada para o macroambiente, as decisões se tornam mais genéricas e não se é focado em certo grupo. Em contra partida, quando uma empresa possui uma visão “local” os esforços ficam voltados a uma visão micro, onde se é dirigido em algum ponto em específico.

Uma empresa que perece ter entendido e, principalmente, aplicado o conceito de Glocal é a Discovery, que adaptou toda a sua comunicação para seja entendida por todas as culturas. Fazendo, por exemplo, algumas alterações nos programas exibidos pela Discovery Channel, atraindo o telespectador para a programação por estabelecer algum aspecto que seja comum em determinado país.



É possível dizer que hoje o “segredo do sucesso” é ter um pensamento Glocal, para isso é necessário estar aberto ao planejamento e a estratégias; a ideia de global e local precisam andar juntas. Apesar de cada local possuir seus hábitos e costumes, existem aspectos que se aplicam em qualquer cultura, como a valorização da família, busca pela tecnologia, cuidados com a cidade e expectativa de viver em um mundo melhor.

CSOS 6C
Grupo 10
Bruna Vitti
Isabella Barreto

Stephanie Morato

terça-feira, 21 de maio de 2013

Criatividade na TV paga


Carlos Queiróz é o Creative Solutions Manager da Fox Brasil e apresentou em sua palestra um pouco mais sobre o grupo Fox (que conta com os canais Fox, FX, Fox Life, Fox Sports, National Geographic e Bem Simples) assim como o cenário atual da TV paga no Brasil: os desafios e oportunidades encontrados nesse setor.

Os canais pagos, também conhecidos como Pay TV impactam aproximadamente 16,5 milhões de lares e cerca de 53 milhões de pessoas. Esse número não é alto, pois se trata de uma audiência altamente fragmentada, dividindo um público relativamente pequeno entre uma grande gama de canais que disputam fragmentos de audiência. Cerca de 30% desse público é novo e pertence à classe C, o que torna um dos grandes desafios buscar uma forma de atrair esses novos espectadores sem perder os antigos, das classes A e B. 
Carlos também trouxe um pouco do histórico enfrentados ao longo dos anos no setor. Nos anos 90, na sua opinião, a maior dificuldade era criar o conteúdo, nos anos 2000 entender o público: quem era o consumidor desse conteúdo e finalmente atualmente o maior desafio é a entrega do mesmo, a criação de campanhas e estratégias para impactar a audiência. 
Dentro desse universo há a equipe de creative solutions, que busca soluções para atrair mais pessoas e mais investimentos para o canal através de um conteúdo customizado, produção on demand, branded content, social games e concursos tentando criar um engajamento maior com o canal. 
No cenário macro ambiental da Pay TV surgiu uma nova lei criada pela Ancine que determina uma quantidade de horas de conteúdo nacional feito por uma produtora nacional independente com veiculação obrigatória dentro do prime time. A Fox, desde antes do estabelecimento da nova lei já buscava “tropicalizar” sua programação trazendo o “Fox Tropical” que conta com algumas produções tais como “9mm” e “Across de Amazon”, que então já exploravam uma faceta mais nacional na grade.
Na questão do conteúdo brasileiro, latino americano ou global, Carlos acredita que a produção brasileira será fortemente impulsionada pela nova lei, mas que é difícil produzir um conteúdo que comunique com toda a América Latina, devido a questões culturais e pela própria língua.
A palestra abordou pontos interessantes sobre as tendências dentro do setor e projetos internos dentro do grupo Fox. No site
http://www.foxonestop.com/br/creative-solutions há mais informações sobre os projetos desenvolvidos pela equipe bem como outros formatos interativos.

Grupo 9 CSO6A:
Suzana Maranhão
Matheus Bonafé
Felipe Issas
Pedro Henrique Baltazar